quinta-feira, 26 de julho de 2012

Nem 8 nem 80

Sinto que em algumas fases da vida somos de extremos, ou preto ou branco ou 8 ou 80, ou não bebemos ou caimos que nem cachos, ou não comemos doces ou comemos tantos que podemos virar diabéticos, ou não fazemos sexo ou queremos a toda a hora... A fase de extremos diria que é a fase das experiências, não apreciamos, vivemos tudo de forma bruta e avassaladora. Acho sinceramente que a adolescência e os 20 são prova disso. Ao ler um artigo de Miguel Esteves Cardoso vi espelhado isso... o que antes era um pacote de bolachas, agora comemos 4, comiamos 1 pizza média ou familiar e agora come-se 2 ou3 fatias e já ficamos satisfeitos.... tudo faz parte do crescimento, mas por vezes trazemos maleitas que foram geradas por esses extremos, que mais não seja a "maleita do medo" de voltarmos a cair nesses excessos.

Miguel Esteves Cardoso: "Como Provar a Vida Com a idade, como castigo dos excessos da juventude mas também como consolação, começa-se a provar as coisas que dantes se consumiam sem pensar. Até quase morrer de uma hepatite alcóolica eu bebia «whiskey» como se fosse água: o «uisce beatha» gaélico; a água da vida. Agora, com o fígado restaurado por anos de abstinência, apenas provo. Suspeito que seja assim com todos os prazeres - até o de acordar bem disposto ou passar um dia sem dores ou respirar como se quer ou não precisar de mais ninguém para funcionar. Parecem prazeres pequenos quando ainda temos prazeres maiores com os quais podemos compará-los. Mas tornam-se prazeres enormes quando são os únicos de que somos capazes. Sei que a última felicidade de todos nós será repararmos no último momento em que conseguimos provar a vida que vivemos e achá-la - não tanto apesar como por causa de tudo - boa."

terça-feira, 24 de julho de 2012

vou dar banho à prancha

A dança é sem duvida uma paixão, um vicio diria mesmo que está no sangue e que os bailarinos não sabem viver sem dançar.... mas quando os ensaios e as aulas entram de ferias o que fazer? o melhor que ha a fazer é encontrar alternativas que nos façam sentir vivos e ajudam a manter a nossa "insanidade" mental....
pegar na prancha e surfar é possivelmente a melhor alternativa... por isso, com a entrada das férias, nada como ir "dar banho à prancha"

"I know it's not perfect, but it's life. Life is messy sometimes"

"A couple of hundred years ago, Benjamin Franklin shared with the world the secret of his success. Never leave that till tomorrow, he said, which you can do today. This is the man who discovered electricity. You think more people would listen to what he had to say. I don't know why we put things off, but if I had to guess, I'd have to say it has a lot to do with fear. Fear of failure, fear of rejection, sometimes the fear is just of making a decision, because what if you're wrong? What if you're making a mistake you can't undo? The early bird catches the worm. A stitch in time saves nine. He who hesitates is lost. We can't pretend we hadn't been told. We've all heard the proverbs, heard the philosophers, heard our grandparents warning us about wasted time, heard the damn poets urging us to seize the day. Still sometimes we have to see for ourselves. We have to make our own mistakes. We have to learn our own lessons. We have to sweep today's possibility under tomorrow's rug until we can't anymore. Until we finally understand for ourselves what Benjamin Franklin really meant. That knowing is better than wondering, that waking is better than sleeping, and even the biggest failure, even the worst, beat the hell out of never trying." Dr. Meredith Grey:

Instinto maternal procura-se

o instinto maternal (paternal) está sempre em nós, ou será que só surge quando estamos com alguem de quem gostamos muito e com quem nos vemos a ter filhos? Ou pior, temos só numa altura da vida, por exemplo até aos 30 e depois passamos a ter instinto de tia e instinto de avó?
Sei que há pessoas que têm sempre e parece que vivem em função de quererem ser mães, sem se quer terem que gostar de alguem, mas acho cada vez mais que o instinto "acorda para a vida" quando estamos perdidamente apaixonados...
é estranho pensar que é algo que queremos, ter filhos, mas não sentimos instinto maternal ou já sentimos e isso passou e agora ja nao sentimos... confuso eu sei...
a verdade é que isso altera completamente a maneira de ver a vida e de pensar sobre a vida... ter ou não ter filhos, esta é a questão... porque no fundo, apesar de sermos uma especie inteligente e supostamente mais evoluida, apenas isso nos torna diferente das outras especies porque na realidade estamos todos cá para nascer crescer reproduzir envelhecer e morrer... quer queiramos quer não e qualquer que seja o percurso de vida que decidamos ter, o objectivo biologico é sempre o mesmo.... mas e se quisermos contrariar esse objectivo ou se o instinto maternal tiver sumido... escolher outro caminho, um caminho que nem a biologia humana se teria lembrado que é o de nem todos termos filhos facilitando assim a redução da população e um maior equilibrio "humanos versus recursos no planeta terra"... e verdade seja dita que ser mãe só por ser, sem ter vontade nem ter instinto maternal é como fazer uma pizza sem queijo, até pode ser boa mas não é a mesma coisa....


quinta-feira, 19 de julho de 2012

é preciso tanto para partir

Quando por algum motivo temos que sair do sitio onde crescemos, sentimos que tudo nos prende, mas na realidade os nossos amigos e familia estarao sempre connosco, qualquer que seja o sitio onde estejamos... por isso acaba por ser apenas o sitio e os bens materiais que nos prendem, mas isso é tao pouco... mas na verdade temos tanto medo de arriscar que as vezes procuramos todos os motivos e mais alguns para não partir... o medo do desconhecido é uma coisa tramada

as empresas são como os homens?

Vou dizer algo que vai parecer completamente idiota, mas acho sinceramente que as empresas são como os homens. Nos mulheres andamos lindas e fabulosas e ninguem nos liga, mas basta arranjarmos um namorado e de repente parece que somos a angelina jolie e toda a gente nos quer, parece que acordam só quando têm a aprovação de outro.... com os empregos parece igual, podemos ficar meses a enviar curriculum e nada, mas de repente encontramos trabalho e qual a surpresa quando assinamos contracto somos logo contactados por outras empresas a dizer que estão interessados, mas que raio andaram a fazer quando andavamos a enviar milhentos curriculum e ninguem nos dizia nada?
Só apetece dizer: "If you want me, come and get me"
Tenho dito...

terça-feira, 17 de julho de 2012

quinta-feira, 12 de julho de 2012

fechar o passado para viver o presente

"Se algumas vez perguntares o porquê, Não saberei dizer-te a razão, Eu não a sei, Por isso e muito mais
Perdoa-me

Se algumas vez maldisseres nosso amor, Compreenderei o teu coração, Tu não me entenderás, Por isso e muito mais
Perdoa-me

Nem uma palavra mais, Não mais beijos de manhã, Nem uma única carícia haverá, Isto se acaba aqui, Não há maneira nem forma de dizer que sim

Se alguma vez, Acreditaste que por ti, Ou por tua culpa eu me fui, Não foste tu, Por isso e muito mais
Perdoa-me

Se alguma vez te fiz sorrir, Acreditaste pouco a pouco em mim, Fui eu, eu sei, Por isso e muito mais
Perdoa-me

Sinto-me louco, Dar-te o veneno da minha boca, Sinto por ter que me ir assim, Sem dizer adeus"
(Carminho e Pablo Alboran)

terça-feira, 10 de julho de 2012

segunda-feira, 9 de julho de 2012

quinta-feira, 5 de julho de 2012

"habemus musica"

acredito que coreografar deve ser das coisas mais complicadas que podemos fazer no mundo da dança, simplesmente porque se por algum motivo ficamos com quebra na imaginação, nao ha youtube ou aulas ou o que seja que nos safem... temos que esperar e lutar para que mude e que um dia acordemos ouvimos uma musica e as coisas comecem a fluir naturalmente... apesar de ser super simples visto de fora, concretizar, é algo de outro mundo porque na verdade estamos a tentar colocar no nosso corpo ou de outros bailarinos, as ideias loucas que nos passam pela cabeça até percebermos que realmente aquilo não resulta como gostariamos, ou pior fica super bem mas é mega complicado de fazer.... como tudo na vida acho sinceramente que dentro da dança o mundo da coreografia é o que nos leva para uma outra dimensão, a dimensão do "superar os nossos limites fisicos" e mostrar que somos capazes... que tal aplicarmos isso em todos os aspectos da nossa vida? vai e coreografa uma nova fase da tua vida... com banda sonora ou não, alguma coisa irá surgir, e quem sabe assim, um dia, acordamos e tudo muda como se tivessemos encontrado a banda sonora ideal para "coreografarmos" um excelente dia e quem sabe uma mudança radical de vida, aquela que estavamos mesmo a precisar... quem sabe?

I've gone mad...


"I know you're somewhere out there, Somewhere far away, I want you back, I want you back, My neighbors think

I'm crazy, But they don't understand, You're all I have, You're all I have

At night when the stars, Light up my room, I sit by myself, Talking to the moon, Try to get to you

In hopes you're on, The other side, Talking to me too, Or am I a fool, Who sits alone, Talking to the moon

I'm feeling like I'm famous, The talk of the town, They say, I've gone mad, Yeah, I've gone mad

But they don't know, What I know, Cause when the, Sun goes down, Someone's talking back, Yeah, they're talking back

At night when the stars, Light up my room, I sit by myself, Talking to the moon, Try to get to you, In hopes you're on, The other side, Talking to me too, Or am I a fool, Who sits alone, alking to the moon

Do you ever hear me calling? Cause every night, I'm talking to the moon, Still trying to get to you

In hopes you're on, The other side, Talking to me too, Or am I a fool, Who sits alone, Talking to the moon

I know you're somewhere out there, Somewhere far away, Talking To The Moon"

Bruno Mars

Quem canta, seus males espanta

quarta-feira, 4 de julho de 2012

como um corte num dedo... tudo lá vai bater

ha aqueles dias em que nao sabemos porquê parece que tudo vai parar a um tema que nós nao queremos pensar, até nas séries parece que so falam disso nesse dia e nós acabamos por gastar a nossa energia positiva a abstrair-nos disso ou a equilibrarmos ... e nesses dias, chegamos ao final do dia completamente moídos de cansaço... muitas vezes sao temas simples como as questões amorosas, outras vezes são problemas graves como saúde, desemprego, etc etc... a verdade é que esses dias funcionam como um corte no dedo que por mais pequeno que seja parece que tudo vai la bater ou quando lavamos a loiça arde ou apetece-nos uma limonada e não nos lembramos que vai fazer arder o dedo... tudo vai dar la... o que fazer nesses dias? deitar cedo e amanhã será outro dia, na esperança que seja sempre melhor que o anterior