quinta-feira, 20 de agosto de 2009

É melhor ser feliz no dia do casamento ou o resto da nossa vida?

Antigamente a mulher economicamente dependente do marido, acaba por se sujeitar a muitas situações que só de pensar dá um aperto no estomago. Outros casamentos havia em que eram combinados pelos pais, devido a terrenos e afins. Ainda outros, felizmente em quantidade significativa, que casavam por amor e que o casamento resistiu a tudo e a todos e preserva-se o amor até à eternidade (até um deixar de estar entre nós), estes são os que mais admiro e espero alcançar.

Hoje em dia, há varios tipos de casamentos, tantos que se calhar vou esquecer de referir algum, há os casamentos convencionais de veu e grinalda, que ou os noivos têm dinheiro ou vão ficar a paga-lo durante algum tempo. Nestes casamentos há o compromisso de procurarem ser felizes para sempre, perante o estado e/ou a igreja fazem este compromisso, com a esperança que seja para a eternidade, mas infelizmente nem sempre é, muitas vezes porque não era para ser ou porque simplesmente somos demasiados egoistas para nos esforçarmos para corrigir o problema e adaptar-nos um ao outro e reforçar ainda mais a relação e depois la vem o divorcio... Muitas vezes nos casamentos acontecem situações ridiculas de que as pessoas por nunca terem vivido juntas quando passam a viver depois do casamento começam a encontrar um marido ou mulher muito diferente daquele com quem casaram... dá que pensar se não é melhor viver junto e casar depois, pelo menos não é dinheiro deitado fora.

Há outro tipo de "casamento", os que ainda casam porque a familia quer... porque ha interesses económicos...este casamento assustam-me sinceramente nos dias de hoje... sem comentários.

Depois temos os "casamentos" em que efectivamente não ha troca de alianças nem compromisso perante o estado/igreja, mas em que as pessoas fazem um compromisso uma com a outra de procurarem sempre fazer a otura feliz... este tipo de casamento ainda é um choque para as gerações dos anos 50,60 em que a ausência de casamento é sinonimo de ausência de compromisso...mas será? Será que um casal que se compromete um com o outro não tem o mesmo tipo de "contrato" que as pessoas que casam efectivamente no papel têm? A desculpa da geração mais velha é o compromisso... mas não acho que um casal casado deixe de cometer menos ou mais adulterio/mal tratar/etc que um casal "ajuntado", só porque está escrito no papel que não o deve fazer. É certo que quando ha separação, nos casais não casados no papel é mais rapido porque não têm que se divorciar no papel.

Ha os casamentos em que vive cada um em sua casa porque por perceberem que não conseguem viver juntos, vivem quase como se fossem namorados... dá que pensar, ha casais em que resulta melhor do que qualquer outra situação, o problema é quando vem os filhos

Há mais tipos de casamentos, mas de momento não me recordo

Penso que no fundo todos queremos ser desejadas, que nos tratem com paixão e muito amor e carinho e mimo, o casamento é uma festa, é 1, 2, 3 dias... mas o que é isso comparado com uma vida inteira de alegrias... dá que pensar... é assim tão importante casar e depois viver apertado econimicamente ou casar com a pessoa errada ou juntar e ver se dá e depois pensar em casamento? é melhor ser feliz no dia do casamento e/ou no resto da nossa vida?...

Aplico estes pensamentos a todo o tipo de casais, dos mais novos aos mais velhos, dos de sexos contrarios ao mesmo sexo

Confesso que a baralhação é muita cá dentro, e se embora a princesinha dentro de mim quer um casamento igual ao da Cinderela, como nos livros que liamos em criança, a mulher consciente e realista quer algo sóbrio, provavelmente apenas uma união de facto que "de facto" se calhar é muito mais una e amorosa, que muitos casamentos que conhecemos.

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