Nem tudo na vida é para ser percebido, entendido, compreendido, como queiram, simplesmente é para ser vivido, sentido e emocionado se é que se poderá dizer assim. Sentimentos, emoções não dão para compreender, não dão para ser contabilizadas em %, quem está preocupado com isso não vive e acaba por perder o que tem... como eu costumo dizer, no amor quem pensa de mais a vida passa-lhe ao lado e não vive... o coração é para ser usado se não cria teias de aranha e para lá de ser usado é ser valorizado e apreciado e acima de tudo paparicado tanto por nós como pela outra pessoa que gostar de nós... porque sem ser regado esse amor e paparicados os corações, as emoções acabam por desmaiar e o calor da emoção arrefece, mas não morre... só morre se deixarmos .... é uma questão de saber se estamos dispostos a perder o possivel amor da nossa vida porque decidimos compreender o sentimento que temos por essa pessoa.... e contabilizar.... e dar nome
Porque quiseste dar nome ao gesto que não se diz (x2)
Ao jeito de ser feliz, porque quiseste dar nome
De que te vale saber, de que é feita uma paixão (x2)
As estradas de um coração, de que te vale saber
Porque quiseste pensar, aquilo que apenas se sente (x2)
O que alma luz e gente, porque quiseste pensar
Diz onde está a razão, daquilo que não tem juizo (x2)
Que junta o choro e o riso, diz onde está a razão
Porque quiseste entender, o fogo que fomos nós (x2)
Meu amor, se estamos sós, foi porque quiseste entender (x2)
(musica - Ana Moura; Foto - Filme Love Actually)
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